Biografia
Belina Campos Coutinho nasceu em 11 de junho de 1920 na colônia Benjamin Constant, município de Bragança, estado do Pará, onde criou-se e aprendeu as primeiras letras com professor particular. Na época não haviam escolas nas localidades interioranas o que obrigava os pais a contratarem “mestres” que ensinavam leituras e aritmética às crianças nas próprias casas. Apesar de ter apenas 6 anos de idade quando começou a frequentar as aulas, destacava-se entre os demais pelo interesse e rapidez com que aprendia as lições.
Belina Campos Coutinho nasceu em 11 de junho de 1920 na colônia Benjamin Constant, município de Bragança, estado do Pará, onde criou-se e aprendeu as primeiras letras com professor particular. Na época não haviam escolas nas localidades interioranas o que obrigava os pais a contratarem “mestres” que ensinavam leituras e aritmética às crianças nas próprias casas. Apesar de ter apenas 6 anos de idade quando começou a frequentar as aulas, destacava-se entre os demais pelo interesse e rapidez com que aprendia as lições.
Seu professor aconselhou que ela seguisse em frente com os estudos pois daria uma ótima mestra. O conselho foi aceito. Concluiu o curso primário em Bragança e casou-se aos 22 anos, vindo a inviuvar apenas nove meses depois, profundamente abatida voltou a casa dos pais que em pouco tempo faleceram também. Belina então achou-se sozinha pois não teve filhos. De espírito vivaz e imbuida de muita fé e força de vontade, não se deixou abater e aceitou com o entusiasmo que lhe era peculiar o convite de um velho amigo da família, o deputado estadual por Bragança, Augusto Corrêa, para ser professora no povoado de nome Açaizal. Daí foi transferida para Braço Grande, também em Bragança. Em 1952, diante do Secretário de Estado de Educação. Dr. José Sampaio de Campos Ribeiro prestou exame e conseguiu com louvor o certificado de habilitação para lecionar em escolas isoladas, onde o professor atendia ao mesmo tempo a alunos da alfabetização até quarta série, e passou a lecionar na escola em Bragança Verde, depois em Boa Esperança. Em 1966, a convite de seu irmão Antonio Coutinho Campos, que residia em Capitão Poço, transferiu-se para a cidade.
Ao chegar iniciou o trabalho na Escola Magalhães Barata, hoje extinta, que funcionava em uma casa na avenida 29 de dezembro, onde hoje está situado um posto de combustível. Em 1971, com a inauguração da escola Osvaldo Cruz, passou a lecionar no novo prédio onde serviu até 1981 quando saiu para tratamento de saúde.
Mestra por vocação ela conquistava todos pela sensibilidade e dedicação ao estudo. Mantinha meticuloso cuidado no planejamento das aulas, pois acreditava que devia ajudar os alunos a aprenderem além daquilo que o curriculo recomendava e ela se sentia responsável por orientá-los nessa tarefa.
De sua vida capitão poço se recorda agradecido, tanto que uma escola da cidade lhe presta merecida homenagem trazendo seu nome. De sua família ela deixou uma filha adotiva de nome Lucila, que seguiu seu exemplo atuando como professora do estado durante muitos anos.
Mestra por vocação ela conquistava todos pela sensibilidade e dedicação ao estudo. Mantinha meticuloso cuidado no planejamento das aulas, pois acreditava que devia ajudar os alunos a aprenderem além daquilo que o curriculo recomendava e ela se sentia responsável por orientá-los nessa tarefa.
De sua vida capitão poço se recorda agradecido, tanto que uma escola da cidade lhe presta merecida homenagem trazendo seu nome. De sua família ela deixou uma filha adotiva de nome Lucila, que seguiu seu exemplo atuando como professora do estado durante muitos anos.